Você que está lendo esse post agora, você se considera adulta? Pois eu não, mesmo no auge dos meus 25 aninhos.
Esse tópico é um pouco complexo para mim, pois eu nunca, de fato, soube o que era ser uma adulta de verdade. É claro que eu tenho uma visão clara de um adulto na minha cabeça: aquele que trabalha, tem suas responsabilidades, paga contas e que também já pode ser preso! Mas, mesmo eu gabaritando quase todos esses requisitos, eu não me considero uma adulta, na verdade estou longe disso.
De acordo com o Google, ser uma pessoa adulta quer dizer que você “atingiu o máximo do seu crescimento e a plenitude das suas funções biológicas” ou que você “alcançou a maioridade”. Então, como você pode perceber, ser adulto é estar num patamar mais evolutivo da vida, mas eu não consigo associar ser adulto com só atingir a maioridade.
No meu caso, eu tenho 25, quase 26, mas não me considero uma adulta at all. Será, então, que eu não evolui o bastante? Estou me perguntando isso agora.
Acredito que a minha dificuldade venha da ilusão que eu tinha de ser adulta. E eu culpo a minha irmã por isso. Sim, Franciele, eu estou falando de você. A minha irmã mais velha me vendeu uma ilusão, acredita nisso?
A minha irmã era aquela típica adolescente cool dos anos 2000. Ela usava calça cintura baixa, tinha piercing na sobrancelha, cabelo amarelo ovo e era da turma dos meninos, ou seja, aquela menina bem descolada. E claro, bem popularzinha.
Mas não se engane, ela não era daquele tipo “não sou como as outras garotas”, porque ela não era hater de garotas rsrsrs

Enfim, na minha perspectiva de criança, eu via ela como meta de vida e achava que, quando eu crescesse, a minha vida seria igual a dela. Spoiler: não está sendo. *Fran, vc me prometeu!!!*
Inclusive, eu falei sobre isso com ela há um tempo atrás e, surpreendente, ela ficou chocada com como eu enxergava ela. Conclusão da história: era tudo ilusão da minha cabeça!!! So, girl, sinto-lhe informar, mas a vida não é um morango e não é nenhum pouco parecida com aquilo que víamos nos filmes, principalmente a vida adulta.
Não vou nem mencionar a minha decepção quando eu descobri que nas baladas não toca The Black Eyed Peas. Isso é um tópico sensível para mim.
Voltando ao assunto, eu me sinto, quase sempre, performando em ser adulta. Como se a minha versão mais velha fosse apenas um personagem e a verdadeira ainda é uma garotinha, que quer apenas ficar assistindo desenho na TV o dia inteiro.
Someone, please, send me back to my childhood!!!

Como você pode perceber, é tudo sobre amadurecimento. A questão aqui é atingir um certo patamar na sua vida em que você se sinta plenamente maduro. Então, talvez, eu não tenha amadurecido o suficiente. But, just between us, girls, quem é que, realmente, se sente maduro? Quem diz que sim, está mentindo (pelo menos é o que eu acho).
Não vou entrar no assunto de que uma pessoa adulta é aquela que já tem uma família constituída, porque isso não faz alguém amadurecer instantaneamente. Basta apenas observar isso por aí. If you know, you know!
É claro que eu não sou mais adolescente, mas eu estou longe de ser uma adulta, de fato. Mas, quer saber? Não sei se eu ligo muito para isso, gosto de pensar que eu sou uma jovem adulta, que está entre essas duas fases da vida. E eu acho que é o melhor lugar onde eu poderia estar, pois eu sinto que quem se acha muito adulto é apenas too boring, you know?
Parafraseando a diva atemporal Hannah Montana, ser uma jovem adulta it’s the best of both worlds.