Hoje eu quero falar sobre algo que eu amo assistir: Reality show. Sério, eu amo assistir esse tipo de programa, especialmente se for aqueles de namoro.
Apesar de que, hoje em dia, os realities shows têm ganhado popularidade, eu percebo que muitas pessoas ainda acham perda de tempo assisti-los e que não se aprende nada com esse tipo de programa de TV.
Há quem diga que eu assisto reality porque gosto de saber da vida dos outros e de fofocar (talvez sim rsrsrs), mas eu estou apenas estudando a sociedade, em si.
Ao meu ver, um reality show, como o próprio nome diz, é um “show da realidade”, em que podemos aprender muita coisa sobre as interações humanas, ou seja, sobre como as pessoas se comportam em determinadas situações e, principalmente, como elas se relacionam.
Apesar de se tratar de um ambiente controlado e de situações, muitas vezes, editadas, podemos aprender muita coisa sobre o comportamento humano, o que faz do reality show um verdadeiro estudo sociológico e antropológico.
E se o reality for de outro país então, a gente também pode aprender sobre a cultura daquele lugar, e até usá-lo para aprender um novo idioma.
Eu só vejo vantagens em assistir realities: entretenimento e aprendizado! So, hot girls love watching realities shows!
Bom, eu não quero me estender muito sobre esse assunto porque o foco desse post é sobre um reality show em específico: O Namorado, em inglês, The Boyfriend.
Just between us, my beloved The Girls club’s readers, esse post *contém spoilers*
O Namorado é um reality show de namoro japonês da Netflix, que estreou em 9 de julho de 2024, e é o primeiro programa de namoro entre pessoas do mesmo sexo do país. Achei super legal isso!
Inclusive, quero fazer um parêntese aqui para falar que acho um absurdo que, nos realities japoneses, os participantes não ficam confinados. Acredita que eles continuam trabalhando e tendo compromissos enquanto ainda estão participando do programa? Eles não têm descanso nem para isso!
Por conta disso, eu sinto que a dinâmica do reality é um pouco prejudicada, pois eles perdem muita interação durante as cenas e muito material é desperdiçado, além de que os participantes que têm trabalhos muito exigentes perdem oportunidade de criar laços mais profundos com o restante do elenco.
Enfim… Durante um mês, os participantes convivem em uma casa de praia com o objetivo de criar laços e, quem sabe, sair de lá namorando.
No elenco, temos chef de cozinha, modelo, estudante, maquiador e cabeleireiro, dançarino noturno, entre outras profissões. E é muito legal saber sobre a vida deles, mas eu acho que isso foi pouco explorado. Será que isso tem a ver com o fato dos japoneses serem mais reservados? Acho que sim.
São 9 participantes: Alan, Dai, Gensei, Ikuo, Kazuto, Ryota, Shun, Taeheon e Usak.
E, durante o tempo que estão lá, os participantes, de idades que variam entre 22 e 36 anos, convivem na casa de praia — chamada Green Room — e têm que trabalhar num truck de café. Podemos dizer que é quase uma A Fazenda, pois eles não ficam no reality sem fazer nada.
E eu amei o truck de café, porque ele é tão lindinho. Fiquei simplesmente obcecada por ele e com vontade de largar tudo, comprar um igual e viver vendendo café por aí.
Ao longo de dez episódios, os participantes falam sobre suas vidas, suas descobertas, decepções amorosas e preconceitos da sociedade sobre a sua sexualidade. E, conforme o tempo passa na casa, também aumentam as conexões lá, abrindo espaço para que os sentimentos uns pelos outros floresçam.
Ao longo de dez episódios, os participantes falam sobre suas vidas, suas descobertas, decepções amorosas e preconceitos da sociedade sobre a sua sexualidade. E, conforme o tempo passa na casa, também aumentam as conexões lá, abrindo espaço para que os sentimentos uns pelos outros floresçam.
Neste reality, como eu contei acima, os participantes têm que trabalhar no truck de café e, para isso, todo dia duas pessoas são escolhidas para pegar o turno. Eles podem usar essa chance para conversar e passar o dia com a pessoa que está interessada, longe dos outros participantes.
Mas, por conta disso, o Kazuto, por exemplo, foi escolhido várias vezes, porque foi o mais cobiçado da casa. Tadinho, ele trabalhou muito nesse reality rsrs!
Além dos turnos no café, os participantes vão a encontros, mas isso aconteceu poucas vezes. Por conta disso, eu acho que poderiam ter mais oportunidades para os participantes se conhecerem fora da casa.
O que eu mais gostei nesse reality é a estética dele descontraída e calma, o que é uma novidade para mim, pois eu, geralmente, gosto de realities cheios de barracos.
E essa calmaria não é algo maçante nesse programa, porque ela traz um ar de conforto quando você assiste, o que te dá vontade de estar lá naquele ambiente também.
Ainda sobre a estética do programa, eu amo a paleta verde-água da casa e o fato dela ser decorada como se fosse uma casa de praia. Eu acho que combinou totalmente com a vibe do reality e dos participantes.
Sobre os participantes, os meus preferidos são o Alan, Gensei, Kazuto e o Taeheon. Vou defender eles until the end!
O Alan é brasileiro, então você já pode imaginar que ele se destaca naturalmente lá. Ele não deixa o clima parado e agita um pouco as coisas, além de que ele tem iniciativa e isso inspira os outros a fazerem o mesmo.
As minhas impressões finais sobre o reality são positivas, pois eu gostei bastante de assisti-lo e fiquei até triste quando acabou. E eu espero muito que tenha mais temporadas!
Porém, um ponto negativo que me decepcionou muito foi não ter uma reunião ao final, para que os participantes voltem e nos digam como eles estão após o reality. Isso foi imperdoável para mim, pois é a minha parte favorita dos realities.
Enfim, eu recomendo esse reality show para todo mundo e eu acho que você, minha lovely leitora, deve assisti-lo também e me contar suas impressões sobre ele, aqui nos comentários! Kisses n’ hugs XOXO.