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Eu estava planejando este post há muito tempo, mas ele acabou sendo deixado de lado por falta de inspiração. Recentemente, eu me lembrei de um desenho animado da minha adolescência, Danny Fenton, o que me motivou a finalmente escrever este texto. Alguém mais conhece esse desenho? Ele era um dos meus favoritos, e só de lembrá-lo, a nostalgia bate forte.

O post não vai ser especificamente sobre esse desenho, mas o que eu quero falar é sobre o que eu costumava assistir na minha adolescência/infância. Então, se prepare para uma verdadeira sessão nostalgia.

Durante a minha adolescência, eu passava horas e horas em frente à TV, sendo uma verdadeira “cria” da TV a cabo. Acompanhava fielmente os canais Disney Channel, Nickelodeon, Disney XD, Boomerang e Cartoon Network, e vários outros. Eu realmente me divertia assistindo tudo o que tinha de melhor na televisão. 

O catálogo da TV a cabo era mais do que mero entretenimento, pois aqueles programas desempenharam um papel fundamental na formação dos meus gostos. Eu acredito fielmente que eles moldaram a minha personalidade.

Quem nunca quis ser descolada como a Alex Russo, ter o guarda-roupa da Hannah Montana, ir num show dos Jonas Brothers, morar num hotel luxuoso, ter padrinhos mágicos, ir naquela gincana que juntava todo mundo do Disney Channel? É tanta coisa!

Mas apesar de passar tanta vontade, eu amava tudo aquilo. É diferente você ter vivido o auge da popularidade desses canais, sabe.

Eu poderia escrever uma lista imensa dos programas que eu assistia, mas os que eu mais gostava eram Os Feiticeiros de Waverly Place, Manual de Sobrevivência Escolar do Ned, Zack e Cody: Gêmeos em Ação, KND: A Turma do Bairro, Du, Dudu e Edu, A Mansão Foster para Amigos Imaginários, As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy, Danny Phantom, O Clube das Winx, Drake e Josh, Zoey 101, Big Time Rush, Isa TKM, Brandy e Sr. Bigodes, As Visões da Raven, Hannah Montana, Boa Sorte, Charlie, Austin e Ally…

Colagem de personagem de desenho animado para o post nostalgia.
E se eu pudesse voltar no tempo em que eu passava horas em frente à TV assistindo meus programas favoritos? É tanta nostalgia que dói!

A sensação de nostalgia que esses programas me proporcionam hoje é quase mágica, como se eu fosse transportada de volta para aqueles momentos simples e cheios de encantamento. É como se fosse uma viagem no tempo, de verdade.

Apesar de eu lembrar daquele tempo com carinho, eu não gosto de rever alguns dos programas favoritos da infância/adolescência, pois isso me traz um misto de nostalgia e decepção.

A nostalgia traz à tona a consciência de que aquele tempo não pode ser revivido, e a decepção vem com a dura realidade de que alguns desses programas, que eu gostava tanto, na verdade não são tão bons assim. Isso tira um pouco da memória afetiva que eles me proporcionam. 

A boa notícia é que não é sempre que fico triste ou decepcionada, pois essa volta ao passado também traz uma válvula de escape, o que proporciona um local de conforto para desestressar e, obviamente, fugir um pouco da correria do dia a dia. Ao final do dia, nada melhor do que relaxar com aquele filme/série de conforto, não é mesmo?

Bom, pensando sobre tudo isso, eu me questionei sobre essa sensação de nostalgia. Como ela funciona e quais são os efeitos dela na gente? A resposta não é tão simples, pois os efeitos da nostalgia em nosso corpo e mente são complexos.

Ao mesmo tempo que ela nos leva ao passado, relembrando bons momentos e pessoas que marcaram nossas vidas, proporcionando uma sensação de conforto e aconchego; ela também pode nos prender em um ciclo de ruminação sobre o que já passou. 

Mas não se preocupe, pois essas memórias são mais positivas do que negativas para o nosso corpo. Elas oferecem um alívio temporário, especialmente em tempos difíceis, ajudando-nos a encontrar satisfação e calor emocional.

A nostalgia é uma parte saudável e até vital da experiência humana. Ela nos conecta com nosso eu autêntico, lembrando-nos de quem éramos e, talvez, de quem sempre queríamos ser. Essa emoção é um lembrete de que, apesar das mudanças, algumas partes de nós permanecem inalteradas.

Então, a nostalgia é boa no aspecto geral, mas também nos tira umas lágrimas de tristeza também. Mas, big girls cry and hot girls cry too!

E enquanto eu escrevia esse post, outro questionamento veio à minha mente: a nostalgia e a saudade são a mesma coisa? Elas não são. A saudade é o desejo de reviver algo que ainda podemos ter de volta, enquanto a nostalgia é a consciência de que não podemos recuperar aquele momento, apenas recordá-lo. Eu achei isso lindo e triste ao mesmo tempo.

Finalizo essa sessão nostalgia com o seguinte pensamento: life sucks, mas pelo menos nós temos a internet para nos relembrar dos good times! E só de pensar no tempo em que eu passava horas em frente à TV assistindo meus programas favoritos, dói de tanta saudade!

Uma resposta para “Sessão Nostalgia: TV a cabo core”

  1. Eu me sinto assim, você conseguiu expressar com perfeitas palavras o que eu sinto quando penso nesses momentos da infância. Parabéns! ????

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