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Você já reparou que, quando estamos com amigos, agimos diferente do que quando estamos com a nossa família, por exemplo? Bom, eu já! Nos meus pensamentos do dia, eu me perguntei porquê isso acontece e cheguei à conclusão de que temos várias versões de nós mesmos!

Mas quando eu digo que temos diferentes versões de nós mesmos, não estou falando de algo místico, como doppelgangers ou versões nossas em universos paralelos. O que eu quero dizer é que criamos uma identidade diferente para cada situação ou círculo social.

As relações que temos e as situações que passamos ao longo da vida, moldam diferentes versões da gente. Ou seja, em cada ambiente, seja no trabalho, na escola, com amigos, namorados ou família, acabamos assumindo papéis diferentes. Então, cada grupo conhece uma faceta distinta nossa, e todas elas fazem parte do conjunto de quem somos. 

O colega de trabalho te enxerga de um jeito, o amigo de longa data, de outro, e a família, então, já te viu de diversas formas. E essa diversidade não significa que estamos tentando enganar alguém ou ser falsos. Na verdade, é só a nossa habilidade natural de se adaptar e mudar conforme o ambiente e as pessoas com quem estamos.

A sua família pode te enxergar como alguém mais contido, enquanto seus amigos te acham super extrovertido e bem humorado, ou o contrário pode acontecer. 

Quando estamos sozinhos, outra versão nossa aparece. Nesse momento de introspecção, por exemplo, estamos mais próximos do nosso verdadeiro eu, sem as influências e expectativas dos outros. Esse tempo sozinho revela uma parte da nossa identidade que, talvez, não apareça em outras situações.

A passagem do tempo também cria essas diferentes versões de nós mesmos. Pois, conforme passamos por experiências e vivemos novas coisas, não somos mais as mesmas pessoas que éramos anos atrás.

Essas mudanças são uma parte constante das nossas vidas, como se em cada fase nos transformamos numa nova pessoa. E isso faz parte da evolução real da nossa identidade.

Colagem de personagem de desenho animado para o post de pensamentos do dia.
Pensamentos do dia: Quantas versões de mim tem por aí?

Como eu disse antes, não se trata de não ser autêntico ou de que estamos escondendo quem realmente somos, pois todas essas versões compõem o que somos. É apenas uma maneira de nos adaptar e nos conectar com os outros da forma que faz sentido para cada situação.

No meu caso, eu sou de um jeito diferente quando estou com as minhas amigas da escola, e de outro quando estou com as amigas que fiz na faculdade. É até engraçado me ver sendo diferente com cada grupo de amigos.

Pensando nisso, você já ouviu falar em mapa astral? Muitas pessoas acreditam que nossa personalidade é definida de acordo com a posição dos planetas na data e hora em que nascemos. 

A partir disso, esse mapeamento dos planetas pode revelar várias versões de nós mesmos, como você se apresenta para os outros e como você é por dentro, por exemplo. Tudo isso considerando seu ascendente, a posição da lua, entre outras coisas. 

Você pode acreditar ou não em signos, mas é uma boa forma de demonstrar que, assim como no mapa astral, a gente também não é definido por uma única coisa. Somos complexos e temos várias partes diferentes em nós.

Portanto, cada uma dessas versões que aparece em diferentes situações é uma parte importante do nosso eu. E aceitar essa nossa própria variedade ajuda a entender melhor quem somos e a viver de forma mais completa e autêntica

Bom, encerro essa seção de pensamentos do dia, refletindo que cada pessoa que conheço ou já conheci tem uma concepção diferente sobre mim. E isso é muito fascinante!

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